terça-feira, 4 de julho de 2017

Você é TOP?

Primeiro olhe os vídeos abaixo e depois leia o comentário acerca deles para compreender esta brevíssima análise.




Olhando um comentário nas redes sociais vi a palavra "TOP" e resolvi compreender um pouco mais sobre esse assunto "TOP".

Na área da comunicação, a expressão é um recurso para chamar atenção do público - uma forma de dizer que algo é bom ou superior.

Ao procurar por definição em um dicionário OnLine, acabei me deparando com o primeiro vídeo acima indicado. Neste primeiro vídeo há uma pessoa tentando explicar o que seria a palavra "TOP". Se for observado, o entendimento desta pessoa traz a palavra "TOP" para o âmbito individual, ou seja, o "TOP" que ela se refere não precisa ser algo social, apesar das referências apontarem para personalidades socialmente reconhecidas. O exemplo usado é acerca da casa em que se mora, sendo algo "TOP" para quem a possui.

Então, a palavra "TOP" conjuga-se em termos sociais e individuais para atender a necessidade de ser parte do mundo "TOP".

No segundo vídeo foi feito um remix do primeiro. Como poderia se imaginar, este foi muito mais apreciado pelos internautas. Claramente, a proposta carrega certo sarcasmo contrastando as personalidades envolvidas. Esta atitude indica de certo modo a forma como as pessoas lidam com as diferenças sociais. Por um lado desejam, por outro se ajustam, e ainda, há aqueles que fazem o remix da situação.

O anseio de ser "TOP" está nos que já são "TOP" e nos que almejam de algum modo conquistar esta condição. Mas o que as pessoas realmente querem quando desejam ser "TOP"? A resposta está em algumas necessidades básicas como atenção, pertencimento, melhor condição econômica, realização pessoal, etc. E quando isso não se materializa, a fuga da realidade obriga encontrar uma subcultura "TOP", ativada pelo pertencer a categoria "TOP" sem ser "TOP" social. Cria-se um mundo próprio em que se possa brilhar. Condição difícil? Sim! E além de difícil, complexa, muito complexa.

Tão difícil realidade e ilusão!

Você é "TOP"? Que tipo de "TOP" é você? Podemos encontrar outras configurações!

Ederson Malheiros Menezes (teólogo, sociólogo, especialista em educação e mestre em práticas socioculturais e desenvolvimento social).

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Morre Peter Berger, importante sociólogo da religião

Thornbury, presidente da King’s College: a obra de Berger “fez que os todos teólogos quisessem ser sociólogos quando crescessem”.
A reportagem é de Jeremy Weber, publicada por Christianity Today, 29-06-2017. A tradução é de Isaque Gomes Correa.
Universidade de Boston informou o falecimento esta semana do professor emérito de 88 anos Peter Berger, fundador, em 1985, do Instituto para a Cultura, Religião e Assuntos Mundiais da citada universidade e que o levou a ser a principal fonte de estudos sobre “a religião em uma era de globalização”.
Al Mohler, presidente do Southern Baptist Theological Seminary, em Kentucky, enalteceu Berger como “talvez o pensador social mais influente do nosso tempo” e “um dos indivíduos que eu cito com mais frequência”.
O obra de Berger era “tão boa que fez com todos os teólogos quisessem ser sociólogos quando crescessem”, afirmou Gregory Thornbury, presidente da King’s College, em um tuíte que também enalteceu o pesquisador Rodney Stark.
“Houve poucos estudiosos de espírito tão independentes e influentes como Berger”, tuitou Hunter Baker, autor de “The End of Secularism” e professor de ciência política na Union University.
Berger foi reverenciado nos círculos evangélicos, mesmo não sendo ele próprio membro dessa comunidade.
“Essa não é a minha comunidade. Eu sou ‘evangelisch’, mas não evangélico”, disse ele ao Center for Faith and Inquiry, da Gordon CollegeMassachusetts, em entrevista no ano de 2013. “Em geral, eu me descrevo como incuravelmente luterano, mas me sinto bastante confortável entre os evangélicos. E entre os evangélicos e os protestantes históricos, eu prefiro os evangélicos por razões teológicas”.
Em abril passado, numa de suas últimas postagens na internet para a revista The American Interest sobre “evangélicos sombrios e alegres”, Berger escreveu sobre a sua identidade religiosa: “Sempre tive dificuldade para escolher entre ‘sem religião/sem filiação religiosa’, ‘luterano relativamente conservador’ e ‘agnóstico’”. (Ele opinava regularmente sobre os evangélicos.)
Em 2015, o teólogo Os Guinness disse ao Christianity Today que Berger tinha “provavelmente moldado o meu espírito mais do que qualquer outra pessoa viva”, citando a “ideia maravilhosa” do sociólogo de “sinais de transcendência”. Guinessexplicou:
Ele me ajudou a perceber a diferencia entre modernismo, que é um conjunto de ideias, e modernidade, que é mais como um ar cultural que respiramos. Ele possui insights fascinantes sobre a forma como a mente funciona e como as pessoas mudam de ideia, saindo de uma visão de mundo e indo para outras – o que os sociólogos chamam de uma “mudança de paradigma”, ou o que os cristãos chamam de arrependimento e conversão. Ele também tem um incrível senso de humor.
O livro de Berger “The Social Construction of Reality” (1966) é “considerado um dos textos mais influentes de seu campo e foi aclamado pela Associação Sociológica Internacional como o quinto livro mais influente escrito no campo da sociologia durante o século XX”, lê-se no tributo publicado pela Universidade de Boston.
Em 2013, Berger contou ao Center for Faith and Inquiry como ele veio a abandonar a teoria da secularização, ideia segundo a qual “a modernidade inevitavelmente produz um declínio da religião”. Ele explicou:
Quando comecei a fazer sociologia da religião – há muito tempo atrás –, todos os outros tiveram a mesma ideia. E eu mais ou menos supus que ela [a teoria da secularização] estava correta. Não era uma suposição completamente maluca; havia muitos motivos por que as pessoas diziam aquilo. Mas eu levei cerca de vinte anos para chegar à conclusão de que os dados não a sustentam, e outras pessoas chegaram à mesma conclusão.
(…)
A teoria estava errada. Agora, concluir que a teoria está errada é o começo de um novo processo de pensamento. Alguns anos atrás, concluí que para substituir a teoria da secularização – explicar a religião no mundo moderno –, precisamos da teoria do pluralismo. A modernidade não necessariamente produz a secularidade. Ela necessariamente produz o pluralismo, pelo que quero dizer a coexistência, na mesma sociedade, de cosmovisões e sistema de valores diferentes.
Isso altera o status da religião. É um desafio para todas as tradições religiosas. Mas não é o desafio da secularidade; é um desafio diferente. O problema com a modernidade não é que Deus está morto, como alguns esperavam e outros temiam. Há deuses demais, o que é um desafio, mas um desafio diverso. Então, em termos de minha carreira como sociólogo da religião, esta foi a minha maior mudança de pensamento.
Berger também ponderou sobre o reavivamento intelectual do evangelicalismo:
Falando na qualidade de sociólogo, apontamos para algo muito interessante, que é um desdobramento, nas décadas recentes, de uma intelligentsia evangélica autoconsciente. Não só em instituições como esta, e existe uma rede destas instituições espalhadas pelo país com pessoas muito significativas. Você menciona Mark Noll. Ele é respeitado não somente pelos evangélicos, mas [pelos historiadores também]. Mas pessoas assim igualmente estão disponíveis em outras instituições, não só nas faculdades cristãs. Essa é uma mudança significativa.
A propósito, um paralelo interessante é o que aconteceu com os judeus na década de 1930, quando lugares como Harvard e Princeton, que eram fechadas a eles, de repente tiveram um influxo de alunos de graduação, pós-graduação e professores judeus muito brilhantes e ambiciosos. Algo parecido acontece aqui, penso eu. Estes jovens e inteligentes evangélicos estão invadindo antigas fortalezas como Harvard e Princeton.
Uma questão interessante é como isso afetará a comunidade evangélica, na medida em que ela se torna mais instruída academicamente, mais respeitada, menos marginal. Já deve ter completado vinte anos desde que James Hunter escreveu aquele livro [“Evangelicalism: The Coming Generation” (1987)] onde previa que os evangélicos, em uma ou duas gerações, se tornariam como os demais protestantes, tão chatos quanto os congregacionalistas, digamos. Algo assim não ocorreu, pelo menos ainda não. Portanto previsões são perigosas.
O que eu diria é que algum efeito iremos ver disso tudo, e existem uns exemplos em que o evangelicalismo se choca com visões gerais sobre o que é o mundo. A evolução é um exemplo óbvio. Mas isso, até agora, não influenciou o cerne da fé evangélica, e não o vejo acontecendo neste momento também. O futuro, nunca se sabe.
No FacebookRichard Mouw, teólogo público, filósofo e presidente emérito do Seminário Teológico Fuller, em Pasadena, na Califórnia, compartilhou uma memória de Berger na forma de tributo:
Em um grupo informal de debates no Hartford Seminary, em Connecticut, na década de 1970, estávamos discutindo ativismo social, e eu fiz o seguinte comentário: “Todo o cristão”, disse, “é chamado a ativamente trabalhar pela justiça e a paz no mundo”. Peter [Berger] respondeu: “Sério, Richard? Realmente acha isso?” Certifiquei-lhe de que sim, eu pensava aquilo realmente. Em seguida, me contou de uma tia já idosa, que vivia num asilo. Todas as manhãs, explicou, ela fazia um enorme esforço para reunir coragem e ir ao refeitório almoçar. Ela tinha um problema de bexiga e temia passar vergonha quando permanecia na fila para pegar a refeição. Diariamente ela rezava ao Senhor para lhe dar coragem, e então descia até o local. Para ela, concluiu Peter, o ato mais radical de fé era reunir coragem para ir almoçar. “Então, Richard, o que você tem dizer a esta mulher sobre a obrigação também de trabalhar ativamente por justiça e paz no mundo?” Peter Berger me deixou uma lição inesquecível com essa história.
Em 1997, para a revista The Christian Century Berger entrevistou a si próprio sobre a modéstia epistemológica. [1]
Mohler entrevistou Berger em 2010 sobre o repensar a teoria da secularização. [2]
Em 2008, para a publicação “Books & Culture” do Christian TodayBerger escreveu sobre o evangelho da prosperidade [3] e, em 2009, refletiu nas páginas da Christian Today sobre a prosperidade redentora [4]. Em uma resenha de 2012, publicada igualmente no Christian TodayBerger analisou “por que os americanos não acham estranho falar com Deus” com base no livro de Robert Wuthnow, intitulado “The God Problem”.

Leia mais


Fonte: <http://www.ihu.unisinos.br/569225-falecimento-peter-berger-importante-sociologo-da-religiao>

Material de Sociologia - Material disponibilizado com fins didáticos pessoais

SOCIOLOGÍA

I. INTRODUCCIÓN A LA SOCIOLOGÍA


Nicholas S. Timasheff: La Teoría Sociológica


II. TEORÍAS SOCIOLÓGICAS CLÁSICAS

II.1. Positivismo

II.2. Fenomenología


II.3. Hermenéutica


II.4. Interpretación de Autores Clásicos


Bravo Víctor, Díaz-Polanco Héctor y Michel Marco: Teoría y Realidad en Marx, Durkheim y Weber

Paul Ricoeur: Teoría de la Interpretación (Discurso y excedente de sentido)
Juliend Freund: Sociología de Max Weber

II.4. Marxismo Clásico
III. TEORÍAS SOCIOLÓGICAS CONTEMPORÁNEAS

III.1. Marxismo Estructuralista
III.2. Marxismo Historicista


III.3. Estructuralismo Michel Foucault

Michel Foucault: Historia de la sexualidad I
Michel Foucault: Historia de la sexualidad II
III.4. Interaccionismo Simbólico

Erving Goffman: La representación de las personas en la vida cotidiana
Erving Goffman: Internados
Erving Goffman: Estigma
Erving Goffman: Los momentos y sus hombres
III.5. Posmarxismos

Anthony Giddens: Sociología

Anthony Giddens: La constitución de la sociedad

Pierre Bourdieu: Sobre la televisión
Pierre Bourdieu: Sociología del arte
Pierre Bourdieu: Sentido práctico
Pierre Bourdieu: homo academicus
Pierre Bourdieu: La reproducción
Pierre Bourdieu: Respuestas por una antropología reflexiva

Perry Anderson: Tras las huellas del materialismo histórico


III.6. Pensamiento Sistémico


Niklas Luhmann: El Poder
Niklas Luhmann: Sistemas sociales
Niklas Luhmann: El derecho de la sociedad
Niklas Luhmann: El arte de la sociedad
Niklas Luhmann: La sociedad de la sociedad




Talcott Parsons: El Sistema Social
Talcott Parsons: La Estructura de la Acción Social Tomo I
Talcott Parsons: La Estructura de la Acción Social Tomo II

Talcott Parsons: La sociedad
Talcott Parsons: El sistema de las sociedades modernas

III.7. Sociología de los Movimientos Sociales

Sidney Tarrow: El Poder en Movimiento
Neil J. Smelser: Teoría del Comportamiento Colectivo
Doug McAdam, Sidney Tarroy y Charles Tilly: Dinámica de la Contienda Política


III.8. Sociología del Conflicto

Pedro Luis Lorenzo: Fundamentos teóricos del conflicto social
John Rex: Problemas fundamentales de la teoría sociológica
Lewis A. Coser: Las funciones del conflicto social
Ralf Dahrendorf: Las clases sociales y sus conflictos en la sociedad industrial
Revista UBA: Los Clásicos y su visión del conflicto social

III.9. Sociología Urbana y Sociedad Red


Manuel Castells: La cuestión urbana

Manuel Castells: Comunicación y poder

Henri Lefebvre: Espacio y Política
Henri Lefebver: La producción del espacio 

III.10. Sociología de la Cultura


Néstor García Canclini: Culturas Híbridas

Néstor García Canclini: Las culturas populares en el Capitalismo
Cornelius Castoriadis: La institución imaginaria de la sociedad

III.11. Escuela de Franckfurt


Jurguen Habermas: Ciencia y técnica como "ideología"
Jurguen Habermas: Historia y crítica de la opinión pública
Jurguen Habermas: Conciencia moral y acción comunicativa
Jurguen Habermas: Conocimiento e interés
Jurguen Habermas: El Occidente escindido
Jurguen Habermas: Escritos sobre moralidad y eticidad
Jurguen Habermas: Debate sobre el liberalismo político
Jurguen Habermas: Pensamiento postmetafísico
Jurguen Habermas: El discurso filosófico de la modernidad

Jurguen Habermas: Verdad y justificación

Max Horkheimer: Teoría Crítica
Max Horkheimer: Crítica de la razón instrumental

Theodor W. Adorno: Dialéctica negativa
Theodor W. Adorno: Epistemología de las ciencias sociales
Theodor W. Adorno: Mínima Moralia

Theodor Adorno y Max Horkheimer: Dialéctica de la ilustración

Theodor Adorno y Max Horkheimer: La sociedad. Lecciones de sociología

Theodor Adorno y otros: La disputa del positivismo en la sociología alemana

Martín Jay: La imaginación dialéctica


Alicia Entel: Escuela de Frankfurt, Razón, Arte y Libertad


III. 11. Sociología de la Familia

Caterine Cicchelli-Pugueault y Vinzenso Cicchelli: Las teorías sociológicas de la Familia

III. 12. Constructivismo

Piaget, Vigotski y Maturana: Constructivismo a tres voces

IV. ECONOMÍA POLÍTICA


V. METODOLOGÍA SOCIOLÓGICA

V.1. Redacción Académica

Fidias G. Arias: Tesis & Proyectos de Investigación

Paul R. Solomon: Guía para redactar informes de investigación
Texto UAA: Manual de Redacción en Formato APA
Howard Becker: Manual de escritura para científicos sociales
Susana González Reyna: Manual de redacción e investigación documental

UPAL: Manual de Trabajos de Grado de Especialización, de Maestría y Doctorado
UCES: La cita y la referencia bibliográfica formato APA
Miguel Ángel Gómez Mendoza: Cómo hacer tesis de maestría y doctorado 
Estelle M. Phillips y Dereck s. Pugh: Cómo obtener un doctorado
Silvia Dominguez y otros: Guía para elaborar una tesis de pregrado

V.2. Metodología CLACSO

Ruth Sautu: Manual de Metodología de la CLACSO



VI. EPISTEMOLOGÍA

Clefford Gertz: La Interpretación de las Culturas

Karl Popper: La Lógica de la Investigación Científica
Thomas Kuhn: Las Estructuras de las Revoluciones Científicas
Thomas Kuhn: Que son las revoluciones científicas
Anthony Giddens: Las nuevas reglas del método sociológico
Gastón Bachelard: La formación del espíritu científico
Irme Lakatos: La metodología de los programas de investigación
Irme Lakatos: La historia de la ciencia y sus reconstrucciones racionales

VII. SOCIOLOGÍA POLÍTICA


Taylor Charles: El Multiculturalismo y la Política del Reconocimiento

Wrigth Mills: La Élite del Poder


O site informa que o material é para uso pessoal acadêmico e não comercial.
Fonte: <https://portalcienciassociales.blogspot.com.br/p/sociologia.html>